Resposta do ELN da Colômbia à proposta do Governo Venezuelano
sábado, 14 de agosto de 2010
Resumen Latinoamericano
O Exército de Libertação Nacional da Colômbia reafirma sua ideia de trabalhar por uma saída política para o prolongado conflito colombiano.
O Governo de Uribe foi a expressão mais clara do guerreirismo na Colômbia e no Continente. Sempre esteve alinhado com os interesses gringos e apoiou todas as suas iniciativas de agressão internacional e em nosso solo. Deixa-nos a herança de mais 7 bases militares gringas como ameaça para o país e para o conjunto de países da América do Sul e do Caribe.
A continuação desta política guerreirista e intervencionista foi difundida pelo atual presidente eleito, Juan Manuel Santos, em sua campanha eleitoral. Neste sentido as ameaças continuam vigentes e não há motivos para pensar o contrário.
O governo de Uribe e seu sucessor quiseram vender a ideia de que a insurgência colombiana e, em particular, o ELN negam-se a construir um caminho rumo à paz, negando o que em diversos processos de paz foi tentado, e nos quais a única coisa que interessa aos governos de plantão é que as guerrilhas se desmobilizem e desarmem-se, impedindo as mudanças estruturais que são as verdadeiras causas da existência do conflito interno colombiano.
Os Estados Unidos e a oligarquia colombiana pretendem internacionalizar o conflito colombiano, usando-o como pretexto para intervir militarmente nos países vizinhos e afetar os processos democráticos e de mudanças sociais que se constroem em nosso continente.
As intenções guerreiristas dos aventureiros do Pentágono e as loucuras do governo de Uribe são o maior perigo para o futuro da vida das pessoas de todo o continente. Frear tamanha loucura é uma prioridade para o continente. Nesse sentido, consideramos da maior seriedade a proposta de paz que foi manifestada pelo Governo da Venezuela.
O ELN está interessado em trabalhar para construir uma saída política para o conflito da Colômbia, nos marcos de uma proposta de paz para o continente, vinculante aos esforços dos países que integram a UNASUR e de outras iniciativas de acompanhamento que surjam na comunidade internacional.
Desde já, dispomo-nos a intercambiar com o Governo Venezuelano e outros Governos do Continente para explorar os caminhos que tornem possível a paz na Colômbia e em Nossa América.
Nicolás Ridríguez Bautista
Primeiro Comandante
Antonio Garcia
Segundo Comandante
EXÉRCITO DE LIBERTAÇÃO NACIONAL
Colombia... Para os trabalhadores!
Nem um passo atrás... Libertação ou Morte!
Montanhas da Colômbia
04 de agosto de 2010
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